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Na Colombia, líderança da Ação Comunal de Yarumal, Luz Herminia Olarte, é assassinada


Luz Herminia Olarte, líder comunitária, camponesa e indígena, presidente da Junta de Ação Comunal de Yarumal foi assassinada no último dia 7 de fevereiro, na Colombia.

Desde o início do ano já são 19 lideranças assassinadas na Colombia, 5 delas envolvidas na defesa dos direitos humanos na Antioquia e as autoridades e instituições estatais nada dizem e nada fazem contra os assassinos.

Antes de ser morta, Luz Olarte tinha alertado as autoridades sobre as ameaças de assassinato que sofria, sem nenhum resultado por parte do estado. Seus assassinos fazem parte de grupos neo-paramilitares que trabalham como mercenários para as elites e empresas multinacionais.

(Leia o informe em espanhol)

El pasado 7 de febrero fue encontrado el cuerpo sin vida de la lideresa comunitaria y defensora de derechos humanos Luz Herminia Olarte, la Coordinación Colombia Europa nodo Antioquía, denunció los hechos a través de un comunicado y señaló que en lo corrido del año ya son 19 los líderes y lideresas asesinadas, de los cuales 5 tenían una ardua labor de defensa de derechos humanos en Antioquia y las instituciones estatales, no dicen nada.

Óscar Olarte integrante de la Coordinación, señaló que la lideresa era presidenta de la Junta de Acción Comunal de Yarumal y tenía un proceso con las comunidades campesinas del Llano de Chalí en Yarumal, relata que “fue vilmente asesinada” y aunque se había alertado a las autoridades de amenazas previas contra la lideresa, “las autoridades no hicieron nada”, en la misiva, la Coordinación exigió garantías al Gobierno y celeridad en las investigaciones para todos los asesinatos de líderes.

Las autoridades sabían de las amenazas

La organización, reveló que a pesar de recurrentes informes entregados al Sistema de Alertas Tempranas de la Defensoría sobre los asesinatos sistemáticos y el avance de grupos neo-paramilitares, “no existen medidas efectivas del Estado para repeler, reducir, desarticular o someter a estos grupos”. (Le puede interesar: 4 líderes afrocolombianos asesinados en menos de un mes)

Olarte manifestó que existe una preocupación por parte de las comunidades y organizaciones de derechos humanos que hacen presencia en la región, por el fortalecimiento de las estructuras paramilitares, las “estrategias evidentemente sistemáticas” de asesinatos, amenazas, hostigamientos, el silencio y la negligencia de las instituciones del Estado.

El defensor advirtió que tanto las comunidades como organizaciones han registrado que estos grupos paramilitares de las Autodefensas Gaitanistas, se han movilizado por zonas donde hay presencia del Ejército, y “las Fuerzas Militares no han impedido su paso”.

En 2016 un líder o lideresa fue asesinado cada mes en Antioquia, sin embargo en 2017 “tenemos un aumento de 500% en los asesinatos, van 2 meses y ya son 5 los líderes que han perdido la vida” puntualizó Olarte.

Por último, afirmó que saben del avance de estos grupos hacia el Urabá y “otras zonas que antes eran ocupadas por las FARC”, comentó que la comunidad de encuentra muy preocupada, temen por la vida de los demás líderes y por la continuidad de los procesos campesinos en la región, además resaltó que de acuerdo con lo pactado en La Habana, “el Gobierno no puede seguir evadiendo la responsabilidad de desmantelar el paramilitarismo”.
Fonte: Contagio Radio

Fracking, nova ameaça para o povo indígena Barí

Durante este mês de agosto comemoraram-se o dia da Pachamama e o dia internacional dos povos indígenas, comemorações que além de uma data no calendário, distanciam-se muito de ser reconhecimentos reais ao uso da terra e à realidade indígena colombiana. Este é o caso do povo indígena Barí, um dos 90 povos indígenas da Colômbia que conseguiram manter intacta sua cultura, tradição e língua apesar das agressões que tiveram que sofrer desde a chegada dos espanhóis até a atualidade.

Historicamente habitaram o vale do rio Catatumbo, localizado no departamento do Norte de Santander e a fronteira com a Venezuela, território que se caracteriza ademais por possuir boa parte das reservas petrolíferas da Colômbia, assim como carvão e abundante recurso hídrico. Atualmente, o povo Barí está composto por 23 comunidades e 417 famílias assentadas em cinco municípios: o Carmen, Convención, Teorama, o Tarra e Tibú, região conhecida como o Catatumbo Colombiano.

Apesar de ser um povo pacífico que por cosmovisão se relaciona harmonicamente com a natureza, teve que recorrer ao confronto para defender seu território, inicialmente, na época da conquista e colônia enfrentaram-se com o homem branco que vinha da Europa, mais adiante, em princípios do século XX às companhias multinacionais petroleiras que violentaram a cultura e sítios sagrados do povo Barí. Afirmam os Barí que uma de suas cabanas foi queimada e pouco tempo depois chegou uma empresa para extrair petróleo neste lugar.

Na década de 2000 a comunidade indígena Barí resistiu a maior arremetida paramilitar na história da Colômbia, asseguram que seu território e inclusive suas próprias casas foram usadas como bases paramilitares por mais de seis anos.

Hoje prepara-se para enfrentar uma nova ameaça, o fracking ou fraturação hidráulica, técnica de exploração de óleo não convencional proibida em países como França, Canadá e o estado de New York nos Estados Unidos pelos desastres ambientais e múltiplas enfermidades que produzem à população, mas, paradoxalmente para o governo Colombiano e Ecopetrol, o fracking é a técnica que se deve usar. Desta maneira asseguram que se opõem a esta questionável técnica e que desde já se preparam para enfrentar esta nova ameaça.

Vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=MohOtXoqDO4

Fonte: ANA

Tradução > Sol de Abril