A enchente de lama tóxica da vale

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Em 6 de novembro último, uma enorme onda de lama tóxica destruiu parte de dois municípios.

Após a ruptura de barragens da Samaco (Vale) a lama jorrou soterrando tudo em seu caminho, engolindo matas, pessoas, casas e chácaras, deixando mais de 660 quilômetros (do que eram antes lindos vales verdejantes e rios cheios de vida) cobertos de sujeira sufocante e lodo envenenado.

Milhares de seres – entre humanos, animais e vegetais – perderam suas vidas, centenas de milhares ficaram feridos ou foram desabrigados. Enquanto corpos continuam sendo contabilizados e a recuperação é impossível, a mídia comercial, políticos e empresários tentam maquilar o fato reduzindo-o a um acidente banal.

Porém orgãos internacionais reconhecem que a destruição deixada pela lama tóxica, é a maior já registrada do tipo.

Empresas ficam com os lucros, aos governos cabe os impostos, o prejuízo é de todos nós, e das futuras gerações da região que crescerão num mundo cada vez mais doente.

Evento de Solidariedade aos Kaiowá Guarani

Contra o Genocídio dos KaiowáProposta: Evento em solidariedade aos Kaiowá Guarani contra as políticas do genocídio produzidas pelo agronegócio e o Estado. Anos após anos, os Kaiowá vem sendo assassinados por ruralistas, ainda que desterrados de suas terras homologadas, não se cansam de lutar, continuamente correndo perigo da morte. Há alguns meses Simião Vilhalva foi assassinado por pistoleiros a mando dos ruralistas, crianças e mulheres grávidas foram estupradas.

Atividade: Nos reunimos no dia 6 de novembro no instituto Parhesia para assistir vídeos sobre os Kaiowá na internet, e lemos seus relatos, com videos do aparato repressor invadindo terras indígenas, para proteger ruralistas e matadores de aluguel. Debatemos quais seriam formas de expressar solidariedade com os Kaiowá que vão além das palavras.

Ação: Fomentar frente de informação e solidariedade aos Kaiowá em círculos de relações, para envio de apoio efetivo.