Fonte: Rádio Yandé
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Quatro imagens da luta indígena em Brasília
Imagens das manifestações de 25 de Abril em Brasília demonstram a força dos povos indígenas diante da armadilha parlamentar com que os políticos brancos buscam exterminá-los.
Homens, mulheres e crianças foram recebidos a bala na praça dos três poderes pelo forte aparato policial. Colocaram caixões nos espelhos de água para simbolizar as políticas de extermínio do atual
O Acampamento Terra Livre reuniu indígenas de todo o Brasil que se articularam para lutarem juntos pela demarcação de terras. Enfrentaram o pesado aparato de segurança com que contam os políticos covardes em seus golpes jurídicos.
O ato indígena em Brasília é uma evidência de que já passou do tempo de nos organizarmos e nos insurgirmos contra esta ordem podre que sustenta a corte de políticos parasitas em Brasília. Com suas políticas de extermínio, ameaçam o futuro das gerações que virão! Terra aos Indígenas! Nenhum direito a menos!
‘Estavam atirando em nós como se fôssemos criminosos’
Ato com mais de três mil indígenas termina com repressão em frente ao Congresso
Na tarde desta terça-feira (25), mais de três mil indígenas que participam do 14º Acampamento Terra Livre tomaram as ruas da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.Depois de realizar uma espécie de grande marcha fúnebre, eles acabaram sendo reprimidos ao tentar depositar quase 200 caixões no espelho de água do Congresso. Os policiais utilizaram gás lacrimogênio e spray de pimenta contra os manifestantes. Havia mulheres, crianças e idosos no ato.
“Essa marcha simboliza o genocídio que o governo, junto ao parlamento e a Justiça, estão fazendo com os direitos dos povos indígenas. Queremos mostrar para o Brasil e o mundo o quanto a legislação indigenista brasileira está sendo atacada”, diz Kleber Karipuna, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
“A nossa principal pauta é pela demarcação das Terras Indígenas. É a primeira vez que se reúnem mais de três mil indígenas em Brasília nos últimos anos”, comenta Eunice Kerexu Guarani Mbya, da TI Morro dos Cavalos.
Saindo do acampamento, ao lado do Teatro Nacional Cláudio Santoro, a manifestação caminhou tranquilamente durante cerca de 40 minutos, quando chegou ao Congresso. A ação pacífica foi dispersada pelas polícias militar e legislativa.
Angela Katxuyana, liderança indígena do norte do Pará, repudia a ação da polícia: “Cada dia a gente vem sofrendo, vem sendo massacrado, e quando a gente vem dialogar com o Estado, acontece isso. A violência contra os povos indígenas continua tanto no papel quanto aqui”, diz.
José Uirakitã, do povo Tingui Botó (AL), testemunhou a repressão, que se seguiu por mais de 1h, coletou artefatos utilizados pela polícia: “Eles estavam atirando como se fossemos criminosos”, revela.
De Pernambuco, Cida Atikum, uma das quase mil mulheres que participavam da ação, também se indignou: “Nós queremos o que é nosso por direito. Por isso que nós vamos mostrar que ‘pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro!”
Após a primeira dispersão, os indígenas tentaram continuar em frente ao Congresso, porém foram atacados seguidamente por novas levas de bombas de gás lacrimogêneo. Com a suspeita de que algum indígena pudesse ter sido detido, diversos manifestantes permaneceram no local com seus cantos e rezas. Ao fim do ato nenhum indígena foi preso.
Fonte: APIB
Diálogos sobre o Movimento Zapatista e as Autodemarcações no Tapajós
O evento ocorrerá no Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém, dia 2 de março. Ele contará com Ana Paula Morel (doutoranda – Museu Nacional/UFRJ), Karo Munduruku (estudante – UFOPA, Movimento Indígena Munduruku) e Poró Borari (estudante – UFOPA, Liderança Borari Baixo Tapajós).
Fonte: Índio É Nós
Sobre a 1ª Reunião Autônoma e Autoconvocada de Comunidades e Organizações de Base Indígenas da Venezuela
Evento de Solidariedade aos Kaiowá Guarani
Proposta: Evento em solidariedade aos Kaiowá Guarani contra as políticas do genocídio produzidas pelo agronegócio e o Estado. Anos após anos, os Kaiowá vem sendo assassinados por ruralistas, ainda que desterrados de suas terras homologadas, não se cansam de lutar, continuamente correndo perigo da morte. Há alguns meses Simião Vilhalva foi assassinado por pistoleiros a mando dos ruralistas, crianças e mulheres grávidas foram estupradas.
Atividade: Nos reunimos no dia 6 de novembro no instituto Parhesia para assistir vídeos sobre os Kaiowá na internet, e lemos seus relatos, com videos do aparato repressor invadindo terras indígenas, para proteger ruralistas e matadores de aluguel. Debatemos quais seriam formas de expressar solidariedade com os Kaiowá que vão além das palavras.
Ação: Fomentar frente de informação e solidariedade aos Kaiowá em círculos de relações, para envio de apoio efetivo.
Ciclo de Encontro com Mulheres Indígenas
http://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/ciclo-encontro-com-mulheres-indigenas
Programa
20/03 (10h às 13h15) – Avanços sociais da mulher indígena e meio ambiente. Com Carmen Junqueira, Darlene Taukane e Cristina Flória.
21/03 (10h às 13h15) – Cultura Guarani e saúde indígena. Com Djerá Rete e Arazu Guarani.
(Foto: Cristina Flória)
Inscrições a partir do dia 23/02, às 14h.