Após o bloqueio de uma estrada, em um protesto contra as eternas mentiras (promessas) dos políticos, a comunidade Kaingang de Kandóia (RS) entra em confronto se com colonos locais. Dois colonos sequestram um jovem kaingang, e acabam sendo mortos no enfrentamento. Semanas depois, a Policia Federal e representantes da FUNAI detêm cinco lideranças da comunidade em uma armadilha disfarçada de reunião. Diante disso, uma mulher kaingang kujá (pajé), sonha com a mãe de um dos presos que pessoalmente não conhece, e decide viajar até Kandóia para dar consolo. As perseguições, a montagem midiática e política que seguiram a estes acontecimentos. Uma resistência que se inscreve em uma cosmologia própria, onde o lugar dos conhecimentos dos kujá aparecem como motor para continuidade da luta.
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Todos firmes contra o IIRSAA
Lançada em 2000 a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSAA) é um programa conjunto de 12 estados da América do Sul para promover o avanço do capitalismo industrial no continente sul-americano. A tal “iniciativa” tem sido uma verdadeira hecatombe para os povos ameríndios. A construção de novas estradas, hidroelétricas, polos industriais e usinas nucleares vem ameaçando povos inteiros colocando em risco modos de vida milenares. A parte brasileira do IIRSAA recebeu que recebeu o nome de Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). As “melhorias” do PAC vem destruindo territórios indígenas e ameaçando culturas em muitos cantos do país.
Nós somos radicalmente contra o IIRSAA e o PAC por sabermos que tudo está sendo feito para enriquecer uns poucos em detrimento dos povos ameríndios e a vida na Terra. Em favor da autodemarcação, da autodefesa e da autonomia territorial indígena!
Jovem Terena é baleado durante tentativa de homicídio em Miranda no Mato Grosso do Sul
O jovem indígena Jolinel foi baleado com três tiros, no município de Miranda no final da tarde desta sexta-feira (29), durante um confronto com fazendeiros entre a Retomada Mãe Terra do Povo Terena e Charqueado em Mato Grosso do Sul.
Com risco de vida foi levado para Campo Grande. Um grupo de cerca de 150 indígenas Terena foram na delegacia da região exigir justiça, acusaram um fazendeiro da região conhecido como Amaral de tentativa de homicídio.
Fonte: http://radioyande.com/default.php?pagina=blog.php&
Território ancestral guarani, Parque de Itapuã no município de Viamão será entregue a iniciativa privada pelo governo do Estado
O governo do estado do Rio Grande do Sul – através da política Anna Pelinni, principal da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – encaminhou a proposta de concessão do Parque Estadual de Itapuã à iniciativa privada.
Privatizado através da modalidade de concessão o Parque será explorado economicamente através do turismo pelas próximas duas décadas com possibilidade de renovação do contrato de concessão.
Fundado em 1973, o Parque de Itapuã foi estabelecido sobre território ancestral guarani contra a vontade deste povo, território ancestral reivindicado há mais de trinta anos pelos guarani. Como comprovado cientificamente através de laudos antropológicos, e pela presença de sítios arqueológicos antigos em Itapuã, a região do Parque foi permanentemente habitada por centenas de anos pelos guarani. Presença esta, demonstrada, em jornais da década de 1970.
A concessão do Parque de Itapuã à iniciativa privada demonstra o total descaso que é característico de qualquer órgão do estado para com as demandas indígenas e a luta pela devolução das terras. Além de implicar em novos danos ambientais a fauna e flora de Itapuã,
revela-se mais uma dificuldade para que os guarani voltem a ter acesso a este território.
Mais uma iniciativa etnocida estatal, desta vez por parte do governo de Estado que por meio de corrupção, e para beneficiar alguns de seus comparsas obscuros entre os empresários, provavelmente está enchendo os bolsões nos verdadeiros leilões que são essas concessões.
O governo federal, por sua vez, lava as mãos frente as responsabilidades que assumiu no intuito de conquistar os ingênuos votos dos cidadãos brasileiros.
Neste canto do mundo, entre entre o pampa, a serra e o oceano, a secretária do meio ambiente do governo, fantoche das forças de ocupação do capital, trabalha como facilitadora do desmatamento. A FUNAI (fundação do índio) é facilitadora de tocaias e prisões de indígenas. O governo do PMDB ( partido do movimento democrático brasileiro) não passa de um boneco nas mãos do movimento empresarial e capitalista de exploração e destruição do que ha de autentico por aqui, assim como o PT é um fantoche do capital corporativo (nacional e internacional) em favor do genocídio dos povos indígenas.
26 Kaingang de Kandóia indiciados pela morte dos dois pistoleiros
No dia 21 de maio de 2015, foi noticiado que 26 Kaingang da Terra Kaingang de Kandóia, no município de Faxinalzinho (noroeste do Rio Grande do Sul), serão indiciados dentro de um prazo de mais ou menos duas semanas pela morte de dois pistoleiros. Estes tem sido tratados como vítimas e agricultores pela mídia burguesa no intuito de criminalzar os indígenas em luta pela terra.
Com o objetivo de desmobilizar e ameaçar a comunidade kaingang de Kandóia que bloqueava uma rodovia, estes dois pistoleiros sequestraram um adolecente kaingang no dia 28 de abril do ano passado. Em uma ação de autodefesa, os kaingangs resgataram o adolecente do controle dos pistoleiros que, após dispararem uma das armas, acabaram sendo linchados.
Legitimada pela mídia, na noite de 17 de novembro de 2014, uma mega operação policial foi efetivada contra a comunidade kaingang de Kandóia. Com mais de 270 policiais federais e estaduais, a operação rendeu toda comunisade aterrorizando as famílias que ali viviam, apontado armas para crianças e coletando material genético dos adultos com o argumento de encontrar “provas” contra os responsáveis pela execução dos “agricultores.
Anteriormente, no dia 9 de maio de 2014, sete das lideranças de Kandóia foram detidas apos serem convocados para uma suposta reunião de “conciliação” no centro cultural de Faxinalizinho. A reunião de fato nada tinha de conciliatória, se mostrou uma armadilha montada por diferentes esferas policiais com o aval da FUNAI para capturar estas lideranças.
Solidariedade aos Kaingangs presos acusados da morte de dois agricultores
Tentando fazer passar ao encarceramento dos Kaingang como um ato de justiça, desvinculado da sua luta pela terra é mais uma estratégia do Estado ruralista para legitimar suas ações terroristas. Além de criar castigos exemplificadores, o aparato repressor colonial tem como meta remover os Kaingang de Faxinalzinho, garantindo no município a supremacia dos colonos brancos sobre os territórios ancestrais kaingang.
No entanto, ao contrário do esperado, a repressão parecem fortalecer as convicções dos kaingang em luta. No momento da sua prisão as lideranças de Kandóia mostraram-se firmeza e dignidade diante das políticas do terror do Estado. Também a comunidade de Kandoia resistiu e enfrententou com força as repercussões do encarceramento das cinco pessoas no seio da aldeia e nos arredores onde foram perseguidos continuamente, por policiais e pistoleiros colonos.
Frente as manipulações da mídia e aos enganos do Estado ruralista, não se pode ficar de braços cruzados. É de suma importância que estejamos alertas e preparados para denunciar e enfrentar esta nova onda de repressão em Kandóia.
Nosso desejo de força e vitória à comunidade de Kandóia em luta!
Ouça o rap “A Todo Povo que Luta” dos Mbya da T.I. Tenondé Porã
Rap feito por nossos jovens da Terra Indígena Tenondé Porã, em Parelheiros, extremo sul de São Paulo.
Lei antiindigena e quilombola gera protestos no Rio Grande do Sul
Na terça, 14 de abril, Indígenas e Quilombolas se reuniram diante da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre para protestar contra o P.L. 31/2015 do deputado estadual Elton Weber (PSB). Grande parte da classe política do estado legisla na defesa dos interesses de grandes proprietários de terras que incitam os menores contra índios e quilombolas, aumentando ainda mais a ameaça de violência a que são submetidos estes povos.
Tal projeto de lei não encontra amparo sequer na constituição do país, é uma manobra legal de setores políticos que operam em favor do etnocídio e atende aos interesses de proprietários descendentes de europeus, cujas propriedades têm origem em terras roubadas dos povos ancestrais. A escrituração da propriedade neste continente tem ignorado o direito originário territorial desde a invensão deste procedimento.
Indígenas e quilombolas vêm convocando seus aliados a se manifestarem contra essa lei genocida em uma série de atos. Abaixo um chamado para mobilizações do dia 5 de abril.
“Não aceitaremos calados esse ataque elitista, racista e inconstitucional, reagiremos contra o racismo! É de extrema importância que lotemos as galerias do plenário para pressionar os deputados! Convocamos a unidade contra o Racismo/Colonialismo/Agronegócio, contra o Genocídio e pelos Direitos dos Povos!”
ABAIXO O PL 31/2015
Sobre assassinatos de docentes indígenas no Brasil
No último dia 8 de março o professor Carlos Alberto Domingos Kaxinawá, do povo Huni Kui foi morto a tijoladas em Santa Rosa do Purus, no Amazonas. Este não é um caso isolado. No Brasil, de norte a sul, o número de homicídios de docentes indígenas não pára de crescer.
Em 7 de novembro de 2014 o professor Davi Limeira de Oliveira, do povo Kaingang foi assassinado a tiros na cidade de Vicente Dutra, Rio Grande do Sul. Em 25 de agosto de 2014 o professor Roressi Madija Kulina foi assassinado a facadas em um campo de futebol na cidade de Juruá, no Acre. E estes são somente alguns dos assassinados ocorridos no último ano. Qualquer um que pesquisar assassinato de professores indígenas descobrirá que este também não é um fenômeno recente.
Assim como em outros países da América em que os povos originários lutam para garantir a continuidade de seus modos de vida, e a integridade de seus territórios, em terras brasileiras a matança de professores faz parte da estratégia antiindígena. São os professores aqueles que melhor compreendem os idiomas nacionais e os costumes das populações civilizadas. São eles capazes de entender também as armadilhas das políticas estatais e os códigos legais. Devido a esse conhecimento, entre muitos povos, são os professores que atuam politicamente como porta-voz de seus grupos, levando em conta também as palavras dos anciãos, no fronte de reivindicações dos direitos.
Os professores indígenas também têm a função de preparar as novas gerações para lidar com a ameaça que lhes impõem as nações civilizadas. Esta preparação é lenta e relacional, demanda tempo e diálogo entre os parentes. Quando um professor é morto as novas gerações (que geralmente também fazem parte de sua família) deixam de contar com o conhecimento e a experiência acumulados sobre os não índios. Ambos são fundamentais para lidar em diferença esferas com a intensão etnocida antiindígena.
Convenientemente ignoradas pelas autoridades e pelos agentes da mídia de massa, estas mortes são lembradas na historia oral, gerando entre os parentes uma ferida que não cicatriza. A certeza de impunidade, a farsa da justiça, tudo contribui para que a violência civilizada imputada sobre as populações indígenas passe desapercebida pela massa de cidadãos distraídos.
De nada adianta implorar por justiça ao estado democrático de “direitos”, quando este estado, através de sua morosidade e resignação, não cessa de colaborar com estas políticas antiindígenas de extermínio. Neste cenário de etnocídio mal disfarçado que é hoje a realidade indígena no Brasil, a autodefesa, reconhecidamente um direito originário, parece ser a única forma de garantir a sobrevivência das populações indígenas.
Polícia dá ultimato para expulsão de 50 famílias Guarani-Kaiowá de Kurusu Ambá (MS)
Frente à notícia de despejo iminente, mais de 50 famílias Guarani-Kaiowá passaram a clamar desesperadas por justiça no estado do Mato Grosso do Sul (MS). Um pedido da suspensão da liminar de despejo, peticionada pela procuradoria da Funai, encontra-se nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora está com o presidente da Corte Suprema o poder de evitar mais uma tragédia anunciada contra os indígenas de Kurusu Ambá, tekoha – lugar onde se é – localizado nas imediações do município de Coronel Sapucaia, no sul do estado do MS, já na fronteira com o Paraguai.
Lembranças de sofrimento, dor, mortes, expulsões forçadas e vidas despedaçadas nas beiras das rodovias pesaram novamente na memória e no coração de cada um dos indígenas de Kurusu Ambá. Segundo o depoimento dos Guarani-Kaiowá, na última sexta-feira, dia 06 de março, sem consultar a Funai, órgão indigenista oficial, delegados da Polícia Federal acompanhados de um grupo de policiais se dirigiram até a terra indígena e anunciaram que o despejo da comunidade estaria marcado para o dia 16 de março, próxima segunda-feira. Os indígenas anunciaram ainda que segundo os próprios policiais, os delegados regressarão à comunidade no dia 12 de março, quinta-feira, com o intuito de convencer os Guarani-Kaiowá a se retirarem por “vontade própria” da terra que ocupam.
Frente a esta situação, o rezador da comunidade, Yvyra’ijá, de 65 anos, declarou: “Eles já sabem qual a nossa posição. Todos sabem. Nós não podemos sair, esta é nossa terra, estamos aqui porque lá onde estávamos morrendo de fome enquanto usavam de nossa terra. Só queremos nosso espaço para plantar mandioca e ter direito a uma vida digna. Não nos moveremos porque não podemos, buscamos apenas o que é nosso, retomamos aqui porque sabemos que aqui é nosso, está lá nos estudos, a Funai já estudou, é só olhar. Retomamos este lugar em especial porque esta é nossa terra mãe, nossa terra tradicional. Respeitamos a Constituição, e só entramos onde é nosso de verdade. É muito duro para mim que sou velho ver as leis de um país que tanto amamos, nos tratando tão mal. Eles vão expulsar de novo nós que somos velhos e nossas crianças? Resistiremos. Resistiremos aqui porque não temos opção. Só sairemos daqui mortos, porque a estrada para nós significará morte também”. Acompanhe matéria detalhada sobre o caso dos Guarani-Kaiowá de Kurusu Ambá aqui (http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&action=read&id=7739).
A decisão de despejo foi concedida no final do ano passado e é baseada essencialmente na interpretação referente ao marco temporal. Esta interpretação tendenciosa da Constituição tem sido utilizada pelos ruralistas para tentar restringir a demarcação à luz do que se refere o trecho da própria decisão do julgador: “E, não bastasse, é de se constar também que o reconhecimento do direito dos indígenas a terras que tradicionalmente ocupassem estaria condicionada à sua habitação ao tempo da promulgação da Constituição Federal de 1988, marco temporal condicionante estabelecido pelo STF, por ocasião do julgamento da PET nº 3388 (caso Raposa Serra do Sol), e reafirmado pela 2ª Turma do Pretório Excelso, quando do julgamento do RMS nº 29087/DF, em 16.09.2014.”
O detalhe é que no julgamento da área em questão, a Raposa Serra do Sol, o próprio relator do caso, o ex-ministro do STF, Ayres Britto, definiu que as condicionantes estabelecidas não tinham o caráter vinculante com demais decisões tomadas em relação a outras terras indígenas. Na verdade, enquanto os procedimentos de demarcação das terras indígenas encontram-se paralisados em âmbito nacional desde 2013, os ruralistas têm se movimentado a todo momento para reduzir territórios, em benefício do agronegócio, e alterar os procedimentos demarcatórios por meio de inúmeras proposições legislativas e/ou administrativas, como a PEC 215/2000, a Portaria 303/2012 da Advocacia Geral da União (AGU), o PLP 227/2012 e, mais recentemente, através da incidência em instâncias judiciais às quais têm acesso.
A procuradoria da Funai ingressou com o pedido de suspensão da liminar de despejo no STF e espera-se que justiça seja feita, garantindo aos indígenas um julgamento justo, baseado nos preceitos constitucionais ao invés de ter como base teorias impulsionadas pelo ímpeto do ruralismo.
Hoje, sobre a terra de Kurusu Ambá, existe vida, pintada e simbolizada através do plantio, da casa de reza, da escola, do sorriso das dezenas de crianças que lá vivem falando sua língua e vivendo sua cultura, das práticas tradicionais, dos costumes deste povo que vive na esperança de ter o procedimento demarcatório de sua terra tradicional finalizado.
Somente a demarcação deste território ancestral poderá trazer um fim definitivo ao sofrimento que os acompanha há muitas décadas. É preciso lembrar que nos últimos sete anos, o povo de Kurusu Ambá assistiu a mais de dez de suas lideranças serem assassinadas na luta pela retomada de sua própria terra, e que, em consequência direta da paralisação dos estudos demarcatórios, a mesma comunidade assistiu também há muitas outras mortes, sobretudo de crianças, vitimadas pela fome e pela desnutrição. Este número poderá aumentar caso esta decisão temerária de despejo não seja revertida, uma vez que a comunidade indígena já anunciou que prefere morrer a ter de deixar seu território novamente. Na última ordem de despejo contra uma terra indígena, executada pela Polícia Federal no MS, houve resistência e Oziel Gabriel, jovem Terena, acabou assassinado.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) em solidariedade ao sofrimento das famílias Kaiowá faz coro ao pedido por um julgamento justo, baseado nos preceitos constitucionais ao invés de interpretações equivocadas. Esta nas mãos do STF garantir que a justiça vigore sobre a força e a vida vigore sobre a morte. Só a Corte Suprema pode impedir que a violência siga sendo a lei mais forte no estado do Mato Grosso do Sul.
Fonte: CIMI – http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=8013&action=read
Professor Carlos Alberto Domingos Kaxinawá é brutalmente assassinado no Acre
O professor da Aldeia Novo Lugar do Povo Kaninawá (Huni Kuin), Carlos Alberto Domingos Kaxinawá, de 34 anos foi encontrado morto na manhã deste domingo (08). Seu corpo estava na praça do município de Santa Rosa do Purus, no Acre. A Polícia civil de Santa Rosa prendeu três suspeitos depois da mobilização de lideranças, eles são da cidade de Sena Madureira. Apenas um dos suspeitos é maior de idade.
Carlos Alberto Kaxinawá foi atingido por pancadas de tijolos. Ele era filho do Cacique Edivaldo Domingos Kaxinawá e estava no município por causa do curso de formação pedagógica. Não se sabe o motivo do crime mas existe suspeitas que tenha sido por preconceito. Outros crimes tem ocorrido com indígenas no município o que preocupada muitas lideranças e as comunidades.
No dia 24 de março em 2013, os indígenas Ventura Samora Kaxinawá, Sebastião Kaxinawá e Carlos Torres Peres Kaxinawá foram atingidos na virilha, abdômen e tórax após participarem como torcedores de uma partida de futebol salão na quadra do ginásio de esportes da cidade. Os tiros foram de espingarda calibre 24 e o atirador foi preso em flagrante.
Fonte: Racismo Ambiental