No dia 30 de dezembro de 2015, Sonia viu seu bebê ser degolado por um branco após um falso carinho,na rodoviária de Imbituba, Santa Catarina.
Imaginar sua dor é difícil. O que fazer diante desta desta brutalidade civilizada? Vitor morreu em seus braços em meio à via pública. Mateus de Ávila Vieira é o nome do matador de Vitor. Jovem de alta classe, Mateus é produto de uma civilização doentia.
Indícios dessa doença estão no silêncio cúmplice de muitos setores da sociedade não indígena, e mesmo aqueles que deveriam informar, as mídias comerciais.
Fazendeiros, políticos e empresários tenham talvez comemorado com discrição, vendo seus discursos de ódio se transformar em prática. A faca que cortou a garganta de Vitor foi empunhada por muitas mãos.Nossa total solidariedade e apoio à família de Vitor Kaingang Pinto e a todos os indígenas que diante das punhaladas (de racistas covardes), da dor e do luto, abraçam a vida e se agarram à luta.