Após o bloqueio de uma estrada, em um protesto contra as eternas mentiras (promessas) dos políticos, a comunidade Kaingang de Kandóia (RS) entra em confronto se com colonos locais. Dois colonos sequestram um jovem kaingang, e acabam sendo mortos no enfrentamento. Semanas depois, a Policia Federal e representantes da FUNAI detêm cinco lideranças da comunidade em uma armadilha disfarçada de reunião. Diante disso, uma mulher kaingang kujá (pajé), sonha com a mãe de um dos presos que pessoalmente não conhece, e decide viajar até Kandóia para dar consolo. As perseguições, a montagem midiática e política que seguiram a estes acontecimentos. Uma resistência que se inscreve em uma cosmologia própria, onde o lugar dos conhecimentos dos kujá aparecem como motor para continuidade da luta.